Perfil epidemiológico relacionado aos casos de letalidade por leishmaniose visceral em Alagoas: uma análise entre os anos de 2007 a 2012

A Leishmaniose visceral é uma doença zoonótica de transmissão vetorial crônica grave, potencialmente fatal para os homens. No Brasil, apresenta grande relevância na saúde coletiva, com elevadas taxas de incidências e de letalidades. O estudo teve como objetivo pesquisar os aspectos epidemiológicos r...

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Main Authors: Thiago José Matos Rocha (Author), Kelvia Keline Melo da Silva (Author), Vanessa Cavalcante de Oliveira (Author), Lindon Johoson Diniz Silveira (Author), Flaviana Santos Wanderley (Author), Cláudia Maria Lins Calheiros (Author)
Format: Book
Published: São Paulo State University (UNESP), 2015-01-01T00:00:00Z.
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Summary:A Leishmaniose visceral é uma doença zoonótica de transmissão vetorial crônica grave, potencialmente fatal para os homens. No Brasil, apresenta grande relevância na saúde coletiva, com elevadas taxas de incidências e de letalidades. O estudo teve como objetivo pesquisar os aspectos epidemiológicos relacionados aos óbitos por Leishmaniose visceral em Alagoas. Utilizou-se o método epidemiológico descritivo e os dados foram obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério de Saúde do Estado de Alagoas. O estudo compreendeu um período de seis anos (2007 a 2012). As variáveis estudadas foram: taxa de letalidade, sexo, faixa etária, ocupação, duração da doença, tempo decorrido dos primeiros sintomas, ate a instituição no tratamento, tempo decorrido do início do tratamento até óbito. Foram registrados 23 óbitos de um total de 210 casos confirmados no período, representando uma letalidade de 11%, A letalidade foi ascendente nos últimos três anos (2010-5,55%, 2011-16,21% e 2012- 14,70%). As maiorias dos óbitos foram de pessoas do sexo masculino. (60,86%). Em relação à ocupação, os estudantes obtiveram maior índice de óbitos com 19,9%. O tempo de evolução da doença ate o óbito foi curto para importante parcela dos pacientes. O aumento da letalidade ocorre devido ao baixo nível socioeconômico, presença de complicações e tratamento e diagnostico tardio.
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