Avaliação antropométrica e metabólica de parentes de primeiro grau do sexo masculino de mulheres com síndrome do ovário policístico Anthropometric and metabolic evaluation of first-degree male relatives of women with polycystic ovary syndrome

OBJETIVO: avaliar as características clínicas e laboratoriais de parentes de primeiro grau do sexo masculino de pacientes com diagnóstico confirmado de síndrome de ovários policísticos (SOP) e comparar os achados com um grupo controle sem história familiar de SOP. MÉTODOS: foram selecionados...

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Autori principali: Karina Schiavoni Scandelai Cardoso dos Reis (Autore), Rodrigo Oliveira Moreira (Autore), Walmir Ferreira Coutinho (Autore), Fernanda Vaisman (Autore), Carolina Gaya (Autore)
Natura: Libro
Pubblicazione: Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, 2010-07-01T00:00:00Z.
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MARC

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520 |a OBJETIVO: avaliar as características clínicas e laboratoriais de parentes de primeiro grau do sexo masculino de pacientes com diagnóstico confirmado de síndrome de ovários policísticos (SOP) e comparar os achados com um grupo controle sem história familiar de SOP. MÉTODOS: foram selecionados aleatoriamente 28 homens com idade entre 18 e 65 anos que possuíam parentesco de primeiro grau com mulheres diagnosticadas com SOP e 28 controles pareados por idade, cintura e índice de massa corporal (IMC). RESULTADOS: homens com parentesco de 1º grau com mulheres com SOP comparados ao Grupo Controle apresentaram níveis mais elevados de triglicerídeos (189,6±103,1 versus 99,4±37,1; p<0,0001), HOMA-IR (Homeostase Model Assesment) (3,5±9,1 versus 1,0±1,0; p=0,0077) e glicemia (130,1±81,7 versus 89,5±7,8; p=0,005), além de menores níveis da globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG) (23,8±13,8 versus 31,1±9,1; p=0,003). Os níveis de SHBG se correlacionaram independentemente com os níveis de triglicérides. Os parentes de 1º grau também apresentavam mais sinais clínicos de hiperandrogenismo. CONCLUSÕES: parentes de primeiro grau do sexo masculino das pacientes com SOP apresentam maior grau de dislipidemia e de resistência à insulina, além de níveis mais baixos de SHBG com mais sinais clínicos de hiperandrogenismo. Esses achados sugerem que a resistência à insulina pode ter origem hereditária em indivíduos com história familiar de SOP, independentemente de parâmetros antropométricos.<br>PURPOSE: to evaluate clinical and laboratory characteristics of first-degree male relatives of patients with a confirmed diagnosis of polycystic ovary syndrome (PCOS) and to compare the findings with a control group with no family history of PCOS. METHODS: we randomly selected 28 male individuals aged 18 to 65 years who were first-degree relatives of women diagnosed with PCOS and 28 controls matched for age, waist and body mass index (BMI). RESULTS: men with 1st degree kinship with women with PCOS had higher levels of triglycerides (189.6±103.1 versus 99.4±37.1, p<0.0001), Homeostasis Model Assessment (HOMA-IR) (3.5±9.1 versus 1.0±1.0, p=0.0077) and glucose (130.1±81.7 versus 89.5±7.8, p=0.005), and lower levels of sex hormone binding globulin (SHBG) (23.8±13.8 versus 31.1±9.1, p=0.003). SHBG levels correlated independently with triglyceride levels. These individuals also had more clinical signs of hyperandrogenism. CONCLUSIONS: male individuals who are first-degree relatives of patients with PCOS have a higher degree of dyslipidemia and insulin resistance, lower levels of SHBG, and more evident clinical signs of hyperandrogenism. These findings suggest that insulin resistance may be of hereditary origin in individuals with a family history of PCOS regardless of anthropometric parameters. 
546 |a EN 
546 |a PT 
690 |a Resistência à insulina 
690 |a Síndrome do ovário policístico 
690 |a Hiperandrogenismo 
690 |a Insulin resistance 
690 |a Polycystic ovary syndrome 
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690 |a Gynecology and obstetrics 
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786 0 |n Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Vol 32, Iss 7, Pp 334-339 (2010) 
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