Qualidade da informação da idade nos registros de óbito no Brasil, 1996-2015

Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que teve como objetivo analisar a qualidade da declaração da idade nos registros de óbito no Brasil, de 1996 a 2015. Foi realizada uma análise por 'idade simples' dos microdados de óbitos no Brasil no período mencionado. A preferên...

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Main Authors: Fatima Valéria Lima Jacques (Author), José Henrique Costa Monteiro- (Author), Raphael Mendonça Guimarães (Author)
Format: Book
Published: Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 2019-03-01T00:00:00Z.
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Summary:Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que teve como objetivo analisar a qualidade da declaração da idade nos registros de óbito no Brasil, de 1996 a 2015. Foi realizada uma análise por 'idade simples' dos microdados de óbitos no Brasil no período mencionado. A preferência por dígitos terminais 0 e 5 foi avaliada usando o índice de Whipple (IW). Já a preferência pelos dígitos terminais de 0 a 9 foi expressa usando o método de Myers (IM). A qualidade dos dados de idade foi alta no período [IWtot = 0,55 - 0,83 (masculino) e 0,71 - 0,93 (feminino); IM = 0,388 - 1,004 (masculino) e 0,430 - 1,589 (feminino)]. A qualidade da informação foi mais satisfatória entre homens e não houve tendência significativa a uma melhora, sugerindo sua estabilidade durante os 20 anos analisados. Foi encontrada preferência pelo dígito terminal 0 (zero) principalmente entre mulheres. Concluiu-se que os dados de óbito no Brasil, com relação à idade, são satisfatórios, podendo ser utilizados em análises demográficas e epidemiológicas.
Item Description:10.29397/reciis.v13i1.1599
1981-6278