Saúde sem colarinhos: desafios da saúde ocupacional no advento do pós-Fordismo
Resumo Introdução: o termo pós-Fordismo refere-se a um modelo de organização laboral de acordo com a evolução dos meios de produção na segunda metade do século XX. Fruto das alterações substanciais dos mecanismos de regulação e contratação, este modelo prioriza a flexibilização e f...
Saved in:
Main Author: | |
---|---|
Format: | Book |
Published: |
Fundacentro,
2023-09-01T00:00:00Z.
|
Subjects: | |
Online Access: | Connect to this object online. |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: | Resumo Introdução: o termo pós-Fordismo refere-se a um modelo de organização laboral de acordo com a evolução dos meios de produção na segunda metade do século XX. Fruto das alterações substanciais dos mecanismos de regulação e contratação, este modelo prioriza a flexibilização e fragmentação da relação com o trabalhador. Com o advento informático, o pós-Fordismo ganha novos moldes e hiperboliza-se com as economias de plataforma em linha e a chamada uberização do trabalho. Objetivo: analisar criticamente as características do modelo pós-fordista e seus impactos à saúde ocupacional. Métodos: foi realizada uma revisão narrativa da literatura. Resultados: apontam-se para três aspectos do modelo pós-Fordista: 1) instabilidade laboral; 2) sobrecarga laboral; e 3) demanda psicossocial. Esses determinantes têm sido fortemente associados a maus resultados em saúde, sobretudo mental. Conclusões: as mudanças na conceptualização do trabalhador e do lugar do trabalho na vida do indivíduo exigem novas formas de pensar a saúde ocupacional. Para mitigar as consequências do pós-Fordismo, é necessária uma clara percepção das suas dinâmicas e uma mobilização de esforços multissetoriais. |
---|---|
Item Description: | 2317-6369 10.1590/2317-6369/18521pt2023v48e10 |