Pesquisando Saberes na e Para a Autogestão
Nas sociedades capitalistas modernas, no topo da hierarquia dos saberes socialmente valorizados, encontramos aquele incorporado na tecnologia e no conhecimento científico que tem sido legitimado, reconhecido e validado socialmente mediante um determinado valor de uso, simbólico e de troca. Os dipl...
Saved in:
Main Authors: | , |
---|---|
Format: | Book |
Published: |
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul,
2013-05-01T00:00:00Z.
|
Subjects: | |
Online Access: | Connect to this object online. |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
MARC
LEADER | 00000 am a22000003u 4500 | ||
---|---|---|---|
001 | doaj_b42baf76620d4a8aaed282a1c5f4c01c | ||
042 | |a dc | ||
100 | 1 | 0 | |a Maria Clara Bueno Fischer |e author |
700 | 1 | 0 | |a Vera Schmitz |e author |
245 | 0 | 0 | |a Pesquisando Saberes na e Para a Autogestão |
260 | |b Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, |c 2013-05-01T00:00:00Z. | ||
500 | |a 10.21527/2179-1309.2008.80.75-92 | ||
500 | |a 0102-8758 | ||
500 | |a 2179-1309 | ||
520 | |a Nas sociedades capitalistas modernas, no topo da hierarquia dos saberes socialmente valorizados, encontramos aquele incorporado na tecnologia e no conhecimento científico que tem sido legitimado, reconhecido e validado socialmente mediante um determinado valor de uso, simbólico e de troca. Os diplomas, direitos autorais e patentes outorgam legitimidade, legalidade e propriedade ao conhecimento, por meio de diversos mecanismos de certificação. O trabalhador, no entanto, não tem sido reconhecido no ambiente de trabalho, especialmente na forma de organização do processo de trabalho e da produção taylorista/fordista, como sujeito que também cria saber no cotidiano de sua atividade de trabalho, individual e coletivamente, produzindo e recriando a tecnologia. Para as e os envolvidos em iniciativas da economia solidária e empresas recuperadas com base na autogestão, esta questão se complexifica, pois se trata de identificar, reconhecer, analisar criticamente e também legitimar saberes e experiências produzidos em atividades pregressas de trabalho assalariado, ou mesmo informal, na relação de continuidade e de ruptura com a experiência e os saberes produzidos no próprio trabalho associado. O artigo tematiza a formação de trabalhadores de empresas recuperadas focalizando a questão dos saberes produzidos para e na autogestão. Para tanto, situa historicamente a autogestão e apresenta, de forma sucinta, diferentes autores que têm trabalhado o tema. No que diz respeito à questão dos saberes, os estudos sobre o sujeito na sua relação com a atividade de trabalho, realizados pela Ergologia, são uma referência central utilizada para problematizar a formação para e na autogestão. Empiricamente, desenvolve-se um exercício de análise em uma empresa de alumínio, localizada em São Leopoldo/Rio Grande do Sul, recuperada pelos trabalhadores e transformada em Cooperativa no ano de 2001. | ||
546 | |a EN | ||
546 | |a ES | ||
546 | |a PT | ||
690 | |a Education | ||
690 | |a L | ||
655 | 7 | |a article |2 local | |
786 | 0 | |n Contexto & Educação, Vol 23, Iss 80 (2013) | |
787 | 0 | |n https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoeducacao/article/view/1042 | |
787 | 0 | |n https://doaj.org/toc/0102-8758 | |
787 | 0 | |n https://doaj.org/toc/2179-1309 | |
856 | 4 | 1 | |u https://doaj.org/article/b42baf76620d4a8aaed282a1c5f4c01c |z Connect to this object online. |