"A rua é nóis": sobre a saudade da partilha do comum
Com base em uma experiência de atendimento psicológico on-line à mulheres negras quilombolas no contexto da pandemia, pretendemos: 1) refletir sobre casa e rua na realidade da população negra, guiados pelas noções de "forma social escravista" e de "re-territorialização",...
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Format: | Book |
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Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),
2024-03-01T00:00:00Z.
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Summary: | Com base em uma experiência de atendimento psicológico on-line à mulheres negras quilombolas no contexto da pandemia, pretendemos: 1) refletir sobre casa e rua na realidade da população negra, guiados pelas noções de "forma social escravista" e de "re-territorialização", ambas de Muniz Sodré, destacando, do interior dessas reflexões e a partir das elaborações teóricas de Carl Gustav Jung no campo da psicologia analítica, e de Achille Mbembe e Muniz Sodré no campo das relações étnico-raciais, dois conceitos em construção para a compreensão do sofrimento sociorracial: trauma racial e sombra branca; 2) refletir sobre o lugar da "partilha do comum" no cuidado à saúde mental da população negra de zonas rurais e urbanas. Do ponto de vista teórico-metodológico, trabalhamos ao modo de uma comunicação rapsódica, no sentido grego da palavra (raptein = coser): costurando história de caso e proposições conceituais. |
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Item Description: | 10.29397/reciis.v18i1.3803 1981-6278 |