Controle da hipertensão arterial em uma unidade de saúde da família Control of arterial hypertension in a family care unit

OBJETIVO: Avaliar o impacto da implantação do Programa de Saúde da Família sobre o controle da hipertensão arterial, em uma Unidade Básica de Saúde. MÉTODOS: Foram selecionados 135 pacientes com o diagnóstico confirmado de hipertensão, 45 de cada equipe da Unidade Básica de Saúde, que in...

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Main Authors: Jairo Carneiro de Araujo (Author), Armênio Costa Guimarães (Author)
Formato: Livro
Publicado em: Universidade de São Paulo, 2007-06-01T00:00:00Z.
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520 |a OBJETIVO: Avaliar o impacto da implantação do Programa de Saúde da Família sobre o controle da hipertensão arterial, em uma Unidade Básica de Saúde. MÉTODOS: Foram selecionados 135 pacientes com o diagnóstico confirmado de hipertensão, 45 de cada equipe da Unidade Básica de Saúde, que iniciaram o tratamento entre dezembro de 2003 e dezembro de 2004, com seguimento até julho de 2005, em Salvador, Bahia. Comparou-se a pressão arterial no início e no fim do período de observação e sua associação com fatores de risco cardiovascular, e com as variáveis gênero, idade, índice de massa corporal, número de consultas, quantidade de medicamentos anti-hipertensivos usados por paciente, escolaridade e renda familiar. Os dados foram expressos em valores absolutos, percentagem, média e desvio-padrão e foram realizados os testes de Wilcoxon, Kruskal-Wallis e qui-quadrado. RESULTADOS: As médias da pressão arterial inicial e final foram 155,9±24,1/95,3±13,9 mmHg e 137,2±16,1/85,7±8,7 mmHg (p<0,01), respectivamente. No início do tratamento, 28,9% dos hipertensos tinham níveis pressóricos controlados (<140/90 mmHg) contra 57% no final do período observacional (p<0,01). A média de consultas nesse período foi de 10,1±3,9, com 91,8% de adesão. Identificou-se uso de dois anti-hipertensivos por 50,4% e uso de um medicamento por 35,6% dos pacientes. As prevalências dos demais fatores de risco avaliados quando da admissão no programa foram sobrepeso/obesidade (71,9%), dislipidemia (58,5%) e diabetes/intolerância a glicose (43,7%). Os resultados por equipe foram comparáveis. CONCLUSÕES: O impacto da implantação do Programa de Saúde da Família trouxe melhoria do controle da hipertensão arterial, mas os fatores de risco associados permaneceram acima dos níveis atualmente recomendados, necessitando controle adequado.<br>OBJECTIVE: To assess the impact of the implementation of the Family Health Care Program for arterial hypertension management in a primary care unit. METHODS: There were studied 135 patients with confirmed diagnosis of arterial hypertension (45 patients from each primary care team) who received treatment between December 2003 and December 2004 and were followed up until July 2005 in the city Salvador, Northeastern Brazil. Blood pressure measures were compared at baseline and at the end of the follow-up period, and their association with cardiovascular risk factors and variables such as gender, age, body mass index, number of medical visits, number of antihypertensive drugs taken by patients, education level and family income were evaluated. Data were described as means and standard deviations, absolute and percentual values and the Wilcoxon, Kruskal-Walis and Chi-square tests were performed. RESULTS: Mean blood pressures at baseline and at the end of the follow-up were 155.9±24.1/95.3±13.9 mmHg and 137.2±16.1/86.7±8.7 mmHg (p<0.01), respectively. At starting treatment, 28.9% hypertense patients had well-controlled blood pressure levels (<140/90 mmHg) compared to 57% at the end of the follow-up period (p<0.01). The mean number of medical visits was 10.1 ± 3.9, with 91.8% compliance. Two antihypertensive drugs were used by 50.4% and one drug by 35.6% of the patients. The prevalences of associated risk factors assessed at entering the program were overweight/obesity (71.9%), dyslipidemia (58.5%) and diabetes/impaired fasting glucose (43.7%). The results of the different care teams were comparable. CONCLUSIONS: The implementation of the Family Health Care Program has provided a better management of arterial hypertension but the associated risk factors have remained at higher levels than those recommended and thus needing better management. 
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