Processamento endoscópico: quais são os gaps na prática clínica?

Objetivo: Identificar na prática clínica gaps que interferem na efetividade do processamento endoscópico. Método: Revisão integrativa de artigos publicados entre 2008-2020, identificados em bases de dados por meio de descritores controlados em Ciências da Saúde, adotando-se a estratégia PICO...

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Main Authors: Rosilaine Aparecida da Silva Madureira (Author), Adriana Cristina de Oliveira (Author)
Format: Book
Published: Universidade Federal de Goias, 2021-06-01T00:00:00Z.
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Summary:Objetivo: Identificar na prática clínica gaps que interferem na efetividade do processamento endoscópico. Método: Revisão integrativa de artigos publicados entre 2008-2020, identificados em bases de dados por meio de descritores controlados em Ciências da Saúde, adotando-se a estratégia PICO. Os gaps identificados foram classificados segundo nível de evidência (IA, IB, IC, II). Resultados: Foram encontrados 18 artigos registrando 64 gaps, 26,6% no nível de evidência IA e 40,6% IB, predominando: ausência/inadequação da secagem (55,5%), limpeza manual sem escovação dos canais/escovas inapropriadas (50%), omissão do teste de vedação (38,8%), inadequações no armazenamento (33,3%) e no uso da solução desinfetante (27,7%), tempo de imersão ou monitorização da concentração mínima eficaz, ausência de pré-limpeza (16,6%), transporte incorreto para a sala de processamento (11,1%). Conclusão: As diretrizes fortemente recomendadas por entidades internacionais e nacional têm sido descumpridas, representando aspectos críticos no processamento dos endoscópios que implicam em potenciais falhas na segurança do paciente.
Item Description:10.5216/ree.v23.66550
1518-1944