De Victor à educação especial: ainda o corpo selvagem?
Este ensaio tem o intuito de refletir sobre os Relatórios produzidos por Itard (1822, 1828) como documentos que enunciam sobre o olhar perplexo sobre a diferença, compreendendo-o como possibilidade de elencar questões sobre o momento histórico em que foi produzido, no que tange à educação e c...
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Universidade Federal de Santa Maria (UFSM),
2016-12-01T00:00:00Z.
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Summary: | Este ensaio tem o intuito de refletir sobre os Relatórios produzidos por Itard (1822, 1828) como documentos que enunciam sobre o olhar perplexo sobre a diferença, compreendendo-o como possibilidade de elencar questões sobre o momento histórico em que foi produzido, no que tange à educação e como conectá-lo com questões da atualidade nas propostas direcionadas à Educação Especial. Foram realizadas análises que visaram tensionar uma questão importante para a Educação Especial ainda hoje, que é a dimensão do governo do corpo e suas relações com o preconceito e o estigma. Para tanto, realizei um diálogo profícuo com a produção de Lígia Assumpção do Amaral, cujo tema de pesquisa sempre foi a construção cultural do corpo deficiente, bem como com o campo de estudos do discurso. Como conclusão, observamos que, no contemporâneo, ainda a Educação Especial é filiada a estas questões: acredita na resiliência, na norma e na funcionalidade-instrumentalidade da vida. |
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Item Description: | 10.5902/1984686X22492 1808-270X 1984-686X |