Efeito da atividade condicionante com diferentes intensidades sobre o desempenho do salto vertical

INTRODUÇÃO: A potencialização pós ativação é o fenômeno do aumento da potência muscular quando precedido de uma atividade condicionante (AC) de força a partir de cargas de alta intensidade. OBJETIVO: Verificar o efeito agudo de três diferentes intensidades de atividade condicionante sobr...

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Main Authors: Danilo Jamaikon Carvalho (Author), Heitor Francisco Moreira Barbosa (Author), Ramon Franco Carvalho (Author)
Format: Book
Published: Universidade Estadual do Oeste do Paraná, 2020-12-01T00:00:00Z.
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Summary:INTRODUÇÃO: A potencialização pós ativação é o fenômeno do aumento da potência muscular quando precedido de uma atividade condicionante (AC) de força a partir de cargas de alta intensidade. OBJETIVO: Verificar o efeito agudo de três diferentes intensidades de atividade condicionante sobre o desempenho do salto vertical. MÉTODOS: Quinze homens com experiência no treinamento de força visitaram o laboratório em seis ocasiões. As duas primeiras visitas foram destinadas exclusivamente para identificar a carga de 1RM no exercício agachamento. As demais visitas foram realizadas de forma aleatória compreendendo três condições experimentais e um controle. Os procedimentos experimentais foram compostos com a AC realizada em 3 séries de 3 repetições com 20,55 ou 90% de 1RM no exercício agachamento. Tanto antes, como 10 minutos após a realização da AC, os voluntários realizaram 3 saltos verticais. Na visita controle, nenhuma AC foi realizada entre as séries de saltos. Como variável dependente, tanto a maior altura obtida (melhor desempenho) quanto a média de altura das séries de saltos foram consideradas. Após a verificação da normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk, uma ANOVA two-way com medidas repetidas foi utilizado para verificar se havia interação ou efeito principal. O nível de significância adotado foi de p<0,05. RESULTADOS: ANOVA two-way com medidas repetidas não observou interação grupo x teste (p=0,938) e nem efeito principal grupo (p=0,486) ou teste (p=0,658) quando se considerou a média dos 3 saltos. O mesmo resultado foi observado quando se avaliou o salto de melhor desempenho (p=0,582; p=0,873; p=0,119). CONCLUSÃO: Os protocolos adotados no presente estudo parecem não interferir no desempenho do salto vertical para indivíduos experientes no treinamento de força, mas não atletas. A individualidade biológica é um importante fator de influência, indicando a necessidade de testar o desempenho individual antes de prescrever este modelo de treino.
Item Description:10.36453/2318-5104.2020.v18.n3.p87
2318-5104
2318-5090