Para uma compreensão da lenta e inevitável evolução da Educação de Infância: Análise do discurso sobre a Educação de Infância no Estado Novo português (1933-1974)

Pretende-se, através deste artigo, contribuir para a compreensão do processo de desenvolvimento da Educação de Infância em Portugal no período do Estado Novo (1933-1974), um regime político conservador, nacionalista e autoritário. Neste sentido, procedeu-se à análise crítica do discurso s...

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Main Authors: Carla Isabel Franco da Cruz Cardoso Vilhena (Author), António Gomes Ferreira (Author), Luís Carlos Martins d'Almeida Mota (Author)
Format: Book
Published: Universidade Estadual de Maringá, 2024-06-01T00:00:00Z.
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520 |a Pretende-se, através deste artigo, contribuir para a compreensão do processo de desenvolvimento da Educação de Infância em Portugal no período do Estado Novo (1933-1974), um regime político conservador, nacionalista e autoritário. Neste sentido, procedeu-se à análise crítica do discurso sobre a Educação de Infância que circulou no período em estudo, com o objetivo de compreender os argumentos utilizados para justificar, ou não, a criação de instituições de educação de infância, bem como as ideias acerca da forma como se devia processar a educação das crianças mais pequenas, utilizando como fontes um conjunto de revistas de educação e ensino que circularam em Portugal nos 41 anos de duração do Estado Novo. A nossa análise permitiu observar que se assistiu, durante esse período, a importantes transformações no discurso acerca da Educação de Infância. Se num primeiro momento (1933-1944) prevaleceu um discurso médico-higienista em que se privilegiava a função assistencial, a partir de meados dos anos 40, assiste-se ao predomínio de um discurso psicopedagógico, assente na revalorização da função educativa e na defesa da generalização da Educação Pré-Escolar. No que diz respeito aos métodos pedagógicos, o método Montessori foi considerado, ao longo do intervalo de tempo analisado, como o mais adequado para a educação das crianças mais pequenas. 
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