Gestão do estado emocional da criança (dos 6 aos 8 anos) através da actividade de brincar

O presente estudo, de abordagem qualitativa, visa compreender como o brincar integrado na prática de enfermagem pode ser usado na gestão do estado emocional da criança a viver uma experiência de hospitalização/cirurgia. Neste processo investigativo recorreu-se ao diário de campo para descreve...

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Main Authors: Ana Margarida Pereira (Author), Joana Nunes (Author), Séfora Teixeira (Author), Paula Diogo (Author)
Format: Book
Published: Nursing Research, Innovation and Development Centre of Lisbon (CIDNUR) of the Nursing School of Lisbon (ESEL), 2010-07-01T00:00:00Z.
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Summary:O presente estudo, de abordagem qualitativa, visa compreender como o brincar integrado na prática de enfermagem pode ser usado na gestão do estado emocional da criança a viver uma experiência de hospitalização/cirurgia. Neste processo investigativo recorreu-se ao diário de campo para descrever e analisar a própria prática de enfermagem associada ao fenómeno em estudo. A recolha dos dados foi realizada num serviço de internamento de pediatria cirúrgica de um hospital pediátrico de Lisboa, no período de Abril a Junho de 2008, a partir de interacções de cuidados com 9 crianças de idades compreendidas entre os 6 e os 8 anos. Os dados foram analisados segundo a técnica de análise de conteúdo, os quais revelaram um processo de gestão do estado emocional da criança, através da actividade de brincar, que implica as seguintes acções/interacções: promover o confronto adaptativo, favorecer o relaxamento, incrementar o sentimento de controlo, promover o sentimento de segurança, facilitar a aproximação, promover a expressão emocional, minimizar o sentimento de solidão, promover a distracção e desmistificar os medos. Conclui-se que a actividade de brincar é um instrumento terapêutico primordial em enfermagem pediátrica, na medida em que se revela um meio para favorecer o bem-estar das crianças, e por isso é sugestivo de contribuir para resultados terapêuticos. De facto, usado de modo intencional e sistemático promove a adaptação e aprendizagem das crianças numa experiência positiva de hospitalização/cirurgia.   * Monografia de final de Curso apresentada à Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, Pólo Maria Fernanda Resende, no âmbito do 6º Curso de Licenciatura em Enfermagem, 2008.
Item Description:10.56732/pensarenf.v14i1.36
0873-8904
1647-5526