Exercí­cio fí­sico e variabilidade da frequência cardí­aca em indiví­duos com lesão medular: uma revisão sistemática

Indiví­duos com lesão medular (LM) podem apresentar alterações no sistema cardiovascular, como diminuição da variabilidade da frequência cardí­aca (VFC), decorrente da perda parcial e ou total da inervação autonômica. Nessa população, o exercí­cio fí­sico tem sido colocado como uma in...

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Main Authors: Aline Ângela Silva Cruz (Author), Patrí­cia C.R. Rabelo (Author), Roberta Alvim Paes Leme (Author), Tiago Maciel de Freita (Author), Daniela Maria da Cruz dos Anjos (Author), Eduardo Stieler (Author), Adriana Souza Amaral (Author), Marco Túlio de Mello (Author), Andressa Silva (Author)
Format: Book
Published: Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício, 2021-10-01T00:00:00Z.
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Summary:Indiví­duos com lesão medular (LM) podem apresentar alterações no sistema cardiovascular, como diminuição da variabilidade da frequência cardí­aca (VFC), decorrente da perda parcial e ou total da inervação autonômica. Nessa população, o exercí­cio fí­sico tem sido colocado como uma intervenção que pode minimizar essas disfunções cardiovasculares. Assim, o objetivo do presente estudo foi apresentar, por meio da revisão de literatura, o comportamento da VFC em indiví­duos com LM em resposta ao exercí­cio fí­sico agudo e crônico. A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, Web of Science, Scielo e BVS. Foram utilizados os descritores: lesão medular AND variabilidade da frequência cardí­aca AND exercí­cio fí­sico (spinal cord injury, heart rate variability e physical exercise). Após a busca nas bases de dados foram encontrados 109 artigos sendo 65 no PubMed, 20 no Web of Science, 2 no Scielo e 22 na BVS. Desses, foram selecionados 12 artigos que preencheram os critérios de inclusão, sendo que, apenas 7 estudos avaliaram o efeito do exercí­cio fí­sico crônico na VFC e 5 artigos que avaliaram o efeito agudo. Indiví­duos com LM preservam a VFC no repouso, no entanto, apresentam alguns déficits na capacidade de realizar ajustes cardiovasculares quando submetidos à sobrecarga imposta pelo exercí­cio fí­sico agudo. E a maioria dos estudos não encontrou diferenças na VFC ao efetuar a análise após o exercí­cio fí­sico crônico, independentemente do tipo, duração e intensidade do exercí­cio fí­sico.
Item Description:1981-9900