Icterícia neonatal: levantamento dos casos ocorridos no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), entre novembro de 1993 e julho de 1995

• Main Authors: Ana Maria Silveira Machado de Moraes (Author), Éllen Cristina Santana Aleixo (Author), Isolde Terezinha Santos Previdelli (Author), Ana Beatriz Tozzo Martins (Author), Eliana Carla Armelin (Author), Adriana Domingues Valadares (Author), Cynthia Renata Baiardi Mizoguti Oliveira (Author), Dalton Ivan Steimmacher (Author)
• Format: Book
• Published: Universidade Estadual de Maringá, 2008-07-01T00:00:00Z.
• Subjects: article
• Online Access: Connect to this object online.
• Notes: 10.4025/actascihealthsci.v21i0.4459; 1679-9291; 1807-8648
• Keywords: icterícia neonatal; hiperbilirrubinemia; Medicine (General); R5-920; Pharmacy and materia medica; RS1-441
• Source: Acta Scientiarum. Health Sciences, Vol 21 (2008)

O objetivo do estudo foi traçar o perfil do serviço de neonatologia do HUM quanto ao atendimento ao recém-nascido ictérico. Foram levantados todos os prontuários com diagnóstico de trabalho de parto registrados entre novembro de 1993 e julho de 1995 no HUM e considerados como população de estudo todos os recém-nascidos que apresentaram icterícia entre o nascimento e a alta hospítalar. Os dados foram processados pelo sistema EPI-info/Excel e utilizado teste não-paramétrico (Qui-quadrado) para análise dos resultados. No período, nasceram 574 crianças, das quais 281 (48,95%) tiveram icterícia neonatal, sendo 53,38% do sexo masculino e 46,62% do sexo feminino. As crianças ictéricas foram distribuídas em 2 grupos (tratadas e não tratadas) e classificadas de acordo com a idade gestacional, peso ao nascimento, tipo de parto, presença de asfixia ao nascimento, distúrbios associados. O teste do Qui-quadrado revelou-se significativo entre todas as variáveis, exceto quanto ao tipo de parto. Dos RN ictéricos, 74,38% não receberam tratamento, 25,27% foram submetidos à fototerapia isolada e 0,35% a exsangüíneo-transfusão. Dentre os tratados, em 70,83% o diagnóstico foi de icterícia fisiológica e em 9,72% foi referido algum grau de desidratação como complicação da fototerapia. O observado não diferiu de dados da literatura, mostrando somente a alta freqüência de icterícia e a diversidade de conduta frente ao mesmo nível de bilirrubina e à mesma idade gestacional.