Análise de prescrições pediátricas e fatores associados à procura por setor de emergência hospitalar

• Main Authors: GRAZIELA MODOLON ALANO (Author), ANA CAROLINA GASPAR (Author), ALESSANDRA DE SÁ SOARES (Author), DAYANI GALATO (Author)
• Formato: Livro
• Publicado em: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, 2019-03-01T00:00:00Z.
• Assuntos: article
• Acesso em linha: Connect to this object online.
• Notes: 2179-5924; 2316-7750
• Keywords: Criança, Prescrição de medicamentos, Serviços Médicos de Emergência, Segurança do Paciente.; Public aspects of medicine; RA1-1270; Pharmacy and materia medica; RS1-441; Therapeutics. Pharmacology; RM1-950
• Source: Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, Vol 7, Iss 4 (2019)

Objetivo: Identificar o perfil da prescrição de medicamentos de pacientes pediátricos e os motivos da procura ao serviço de emergência, buscando analisar os indicadores de prescrição. Métodos: Estudo transversal baseado em entrevista aplicando-se roteiro estruturado aos responsáveis pelas crianças com até 12 anos de idade atendidas no serviço de emergência de um hospital, entre julho e outubro de 2013. Resultados: Foram coletadas informações de 265 crianças e de seus responsáveis. Das crianças inclusas na pesquisa, 65,6% procuraram diretamente o serviço, tendo como principais motivos o horário de funcionamento dos postos de saúde e situações que necessitavam de exames de maior complexidade. As queixas mais citadas estavam relacionadas aos transtornos respiratórios. Quanto aos indicadores das prescrições emitidas neste serviço, observou-se a ausência de informações, onde somente 21,7% continham o nome genérico, 31,5% a concentração do medicamento, 65,0% a forma farmacêutica e 69,9% a via de administração do medicamento. Além disso, apenas 34,9% possuíam medicamentos presentes na relação nacional de medicamentos essenciais. Dos medicamentos prescritos, 27,3% atuavam no sistema respiratório, seguidos dos anti-infecciosos (17,5%) e daqueles que atuam no sistema músculo-esquelético (16,6%). Conclusões: Considerando alguns dos critérios analisados, a ausência de informações nas prescrições foi relativamente alta, podendo contribuir para o não acesso ao medicamento prescrito ou ao uso de modo incorreto, quando adquirido.