ID253 Monitoramento do Horizonte Tecnológico como ferramenta de sustentabilidade: atidarsagene autotemcel

Introdução A Monitorização do Horizonte Tecnológico (MHT) é uma atividade de ATS, cujo objetivo central é identificar tecnologias emergentes e avaliar os possíveis impactos destas no sistema de saúde. A importância da MHT está em auxiliar os gestores na antecipação de demandas que possam surgir. Par...

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Main Authors: Monica Vinhas de Souza (Author), Aldenora Ximenes (Author), Kátia Elizabete Galdino (Author), Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins (Author), Clementina Corah Lucas Prado (Author), Karine Medeiros Amaral (Author), Thaís Conceição Borges (Author)
Format: Book
Published: Instituto Nacional de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia, 2024-11-01T00:00:00Z.
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520 |a Introdução A Monitorização do Horizonte Tecnológico (MHT) é uma atividade de ATS, cujo objetivo central é identificar tecnologias emergentes e avaliar os possíveis impactos destas no sistema de saúde. A importância da MHT está em auxiliar os gestores na antecipação de demandas que possam surgir. Parcerias com NATS auxiliam o DGITIS no programa de MHT, o NUTES-UEPB é um dos integrantes desta parceria. Terapias gênicas e terapias celulares estão entre tecnologias avançadas que demandam atenção quando se faz MHT. A leucodistrofia metacromática (LDM) é um distúrbio genético, autossômico recessivo, causado por mutações no gene da arilsulfatase A (ARSA). Pacientes com esta doença apresentam manifestações neurológicas do SNC e periférico. A LDM é dividida em: infantil tardia, juvenil e adulta. As formas mais precoces são mais graves. Não há terapias consideradas curativas para LDM. Não existe um PCDT para a LDM. Há opções de tratamento em pesquisa: TRE, transplante de células de placenta, terapia gênica celular e a terapia gênica ex vivo. A atidarsagene autotemcel é uma terapia gênica ex vivo com vetor lentiviral, que foi licenciada pela EMA em 12/22. O objetivo dos autores é mostrar o MHT como ferramenta de sustentabilidade, tendo como exemplo o trabalho conjunto feito pelo DGITIS e NUTES-UEPB sobre o "atidarsagene autotemcel". Métodos Um revisão da literatura focadas nos ensaios clínicos para a terapia foi feita nas seguintes bases ClinicalTrials.gov, Cortellis, Medline via PubMed, Embase e Cochrane Library, pesquisando-se pelo termo "atidarsagene autotemcel", sem restrições de língua ou de outros tipos (artigos completos e resumos foram avaliados). Resultados Foram encontrados os registro de três estudos clínicos: NCT04283227, um estudo fase 3 com 6 pacientes da forma juvenil; NCT01560182 fase 1/2 com 20 pacientes pediátricos em fase assintomática ou de início recente e NCT03392987; e, um estudo de fase 2, com 10 pacientes pediátricos ou da forma juvenil. Destes apenas um (NCT01560182) resultou em publicações nas bases mencionadas até o momento, sendo um artigo científico completo e de três resumos de congresso. O tratamento retardou a progressão do declínio motor na maioria dos pacientes, também a maioria manteve a cognição normal ou quase normal. Houve 4 óbitos associados à progressão da doença (não relacionados à terapia). Não houve eventos adversos graves, nem malignidades ou evidência de expansão clonal anormal. Encontrou-se ainda uma série de 5 casos, em uso compassivo tratados entre 2020 e 2022, esta mostrou que a ARSA foi restaurada a níveis supranormais logo após a terapia gênica. Os eventos adversos relatados se relacionaram, ao condicionamento mieloablativo. Todos os pacientes apresentam aquisição de habilidades motoras e cognitivas.  Discussão e conclusões Há ainda poucos dados clínicos sobre a terapia inovadora avaliada, adicionalmente esta é preconizada em fases pré-sintomáticas, ou bem no início dos sintomas. Por se tratar de doença rara amostras grandes são uma dificuldade, porém dados de acompanhamento a longo prazo são essenciais. O seu altíssimo custo (é hoje uma das 2 mais caras terapias licenciadas na EU) deve representar um fator limitante importante para o acesso. Já existe um estudo publicado em congresso indicando que este não é custo efetivo no contexto da França (um país desenvolvido). O processo de inclusão de tecnologias no SUS é bem delineado no Brasil, sendo a análise Conitec essencial, conforme disposto na Lei nº 12.401/2011. Mas os desafios advindos do surgimento de terapias inovadoras e de altíssimo custo, como a aqui descrita ou outras já licenciadas no país pela ANVISA como a 'CAR-T' são também grandes e o MHT auxilia no dimensionamento destes desafios. 
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