Colonização fúngica em recém-natos de muito baixo peso: um estudo de coorte

OBJETIVOS: Conhecer o perfil de colonização fúngica e os fatores de risco associados em recém-nascidos prematuros. MÉTODOS: Coorte prospectiva, de 01/04/10 a 31/04/11, com 44 pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva neonatal, nascidos na maternidade do hospital, com peso menor que 1....

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Main Authors: Elisa C. Pinhat (Author), Mayla G. S. Borba (Author), Marina L. Ferreira (Author), Marilisa A. Ferreira (Author), Rafaela K. Fernandes (Author), Stephanie K. Nicolaou (Author), Cristina T. Okamoto (Author), Carlos F. O. Neto (Author)
Format: Book
Published: Elsevier, 2012-06-01T00:00:00Z.
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Description
Summary:OBJETIVOS: Conhecer o perfil de colonização fúngica e os fatores de risco associados em recém-nascidos prematuros. MÉTODOS: Coorte prospectiva, de 01/04/10 a 31/04/11, com 44 pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva neonatal, nascidos na maternidade do hospital, com peso menor que 1.500 g. Na admissão, coletaram-se dados sobre pré-natal e parto. Informações clínico-laboratoriais, swabs nasal, retal e hemocultura periférica foram coletados nos dias 1, 7, 10 e 14 de permanência na unidade de terapia intensiva neonatal e, então, a cada 7 dias até alta ou óbito. Para análise estatística, utilizou-se teste qui-quadrado, exato de Fisher, curva de Kaplan-Meier e modelo de regressão logística. RESULTADOS: A incidência de colonização foi de 13,5/1.000 pacientes/dia. A de candidemia foi de 0,9/1.000 paciente/dia. A média de internamento foi de 30,5 dias (±20,27), sendo o início da colonização, em média, aos 11,13 dias (±8,82). O parto vaginal foi um fator de risco independente para desenvolvimento de colonização fúngica ao longo da internação [p = 0,042; odds ratio = 4,38; intervalo de confiança de 95% (IC95%) = 1,13-16,99]. Da mesma forma, a leucocitose (> 30.000/mm3) na admissão foi um sinalizador para a presença concomitante de colonização (p = 0,048). A presença de displasia broncopulmonar tende a ser um fator de maior chance para desenvolvimento de colonização (p = 0,067). O sítio de colonização mais acometido foi a mucosa retal: 89,09 versus 10,9% da nasal. CONCLUSÃO: Parto vaginal e leucocitose acima de 30.000/mm3 na admissão foram fatores de risco para colonização fúngica no decorrer da hospitalização.
Item Description:1678-4782
10.2223/JPED.2192