Estudo da espessura da regressão como fator prognóstico nos melanomas cutâneos finos Regression thickness as prognostic factor in thin cutaneous malignant melanomas

INTRODUÇÃO: O diagnóstico de melanomas cutâneos finos (MCF) é cada vez mais freqüente. Essas lesões, inicialmente associadas a excelente prognóstico, têm apresentado recidiva ou metástases e, às vezes, óbito. Muitas variáveis têm sido estudadas e, embora nenhuma delas tenha esclarecido...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Luciana Pantaleão (Author), Mayra Carrijo Rochael (Author)
Format: Book
Published: Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, 2008-10-01T00:00:00Z.
Subjects:
Online Access:Connect to this object online.
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!

MARC

LEADER 00000 am a22000003u 4500
001 doaj_e59d8a54b502430e9a0727834d4faa69
042 |a dc 
100 1 0 |a Luciana Pantaleão  |e author 
700 1 0 |a Mayra Carrijo Rochael  |e author 
245 0 0 |a Estudo da espessura da regressão como fator prognóstico nos melanomas cutâneos finos Regression thickness as prognostic factor in thin cutaneous malignant melanomas 
260 |b Sociedade Brasileira de Patologia Clínica,   |c 2008-10-01T00:00:00Z. 
500 |a 10.1590/S1676-24442008000500011 
500 |a 1676-2444 
500 |a 1678-4774 
520 |a INTRODUÇÃO: O diagnóstico de melanomas cutâneos finos (MCF) é cada vez mais freqüente. Essas lesões, inicialmente associadas a excelente prognóstico, têm apresentado recidiva ou metástases e, às vezes, óbito. Muitas variáveis têm sido estudadas e, embora nenhuma delas tenha esclarecido tal comportamento, a regressão e seu possível impacto negativo têm merecido atenção. A regressão tardia é referida pelos autores como de maior relevância no prognóstico. OBJETIVO: Correlacionar a espessura máxima da área de regressão dos MCFs com o tempo de sobrevida livre de doença. MATERIAL E MÉTODO: Estudo retrospectivo de 84 casos de MCF. Foram utilizados os critérios de Kang et al.(18) para identificação e classificação evolutiva (recente, intermediária e tardia) da regressão. RESULTADOS: Nos 84 MCFs estudados, regressão (em qualquer fase) foi observada em 70 (83,3%), sendo 30 casos (35,7%) com regressão tardia. A medida máxima da regressão variou entre 0,16 e 1,53 mm. O tempo de sobrevida livre de doença variou entre 17 dias e 108 meses. Cinco casos (5,9%) evoluíram de forma desfavorável, dos quais três eram melanomas in situ (MIS). Não houve correlação entre as variáveis estudadas (p > 0,05). DISCUSSÃO: O significado da regressão sobre o comportamento de MCF é controverso, provavelmente devido a diferentes metodologias utilizadas nos poucos estudos realizados sobre o tema e à grande variabilidade no tamanho e na composição das amostras. Não há consenso na literatura sobre um sistema padronizado de medição da regressão, o que explica, em parte, os resultados controversos obtidos até o momento. CONCLUSÃO: Não ficou demonstrada relação entre a espessura da regressão nos melanomas finos e o tempo de sobrevida livre de doença. Estudos futuros, com amostra maior, poderão contribuir para a elucidação da natureza deste fenômeno.<br>BACKGROUND: The diagnosis of thin cutaneous malignant melanomas has been increasingly more frequent. These lesions, initially associated with excellent prognosis, have presented recurrence or metastases and sometimes have been fatal. Many variables have been studied and, although none of them has explained this behaviour, regression and its possible negative impact have been focused on recently. According to some authors, late regression bears major relevance in the prognosis. OBJECTIVE: To correlate the maximum regression thickness of thin cutaneous malignant melanomas with disease-free survival time. MATERIALS AND METHOD: Retrospective study of 84 cases of thin cutaneous malignant melanomas. The criteria of Kang et al. (1993) for identification and evolutionary classification (early, intermediate and late) of the regression were applied. RESULTS: Regression (in any phase) was observed in 70 out of 84 thin cutaneous malignant melanomas (83.3%), and 30 cases (35.7%) showed late regression. The maximum regression thickness measurement ranged from 0.16 to 1.53 mm. Disease-free survival time ranged from 17 days to 108 months. Five cases (5.9%) had an unfavorable outcome, from which three were in situ melanomas. There was no correlation between the studied variables (p > 0.05). DISCUSSION: The meaning of regression in thin cutaneous malignant melanomas is controversial, probably due to the different methods applied in the few studies carried out about the subject and the wide variety of size and composition of the samples. There is no medical consensus as to a standardized regression measurement system, which partially explains the controversial results obtained to date. CONCLUSIONS: There was no statistical correlation between regression thickness in thick cutaneous melanomas and disease-free survival time (p > 0.05). Future studies with wider samples may contribute to a better understanding of this phenomenon. 
546 |a EN 
690 |a Melanoma 
690 |a Regressão neoplásica espontânea 
690 |a Prognóstico 
690 |a Análise da sobrevida 
690 |a Melanoma 
690 |a Spontaneous neoplastic regression 
690 |a Prognosis 
690 |a Disease-free survival analysis 
690 |a Pathology 
690 |a RB1-214 
655 7 |a article  |2 local 
786 0 |n Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, Vol 44, Iss 5, Pp 381-389 (2008) 
787 0 |n http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442008000500011 
787 0 |n https://doaj.org/toc/1676-2444 
787 0 |n https://doaj.org/toc/1678-4774 
856 4 1 |u https://doaj.org/article/e59d8a54b502430e9a0727834d4faa69  |z Connect to this object online.