CORPO SURDO E SUAS SINGULARIDADES

O presente artigo refere-se a um recorte da dissertação de mestrado realizada no Centro Universitário Univates no período de julho de 2013 a julho de 2015. Em meio a teorizações de filósofos da diferença, entre eles Deleuze e Barthes, toma-se o seguinte problema de pesquisa: Como um corpo su...

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Main Authors: Aline Rodrigues (Author), Angélica Vier Munhoz (Author), Morgana Domênica Hattge (Author)
Format: Book
Published: Editora da Universidade de Santa Cruz do Sul, 2015-12-01T00:00:00Z.
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Summary:O presente artigo refere-se a um recorte da dissertação de mestrado realizada no Centro Universitário Univates no período de julho de 2013 a julho de 2015. Em meio a teorizações de filósofos da diferença, entre eles Deleuze e Barthes, toma-se o seguinte problema de pesquisa: Como um corpo surdo é pungido por outras vias que não a representação? Tal problema desdobra-se nos seguintes objetivos: compreender os modos pelos quais alguns corpos surdos se singularizam e como potencializam sua vida; carto(foto)grafar os afetos produzidos pelo corpo surdo em encontros com a fotografia. Estas carto(foto)grafias foram realizadas em momentos distintos, com três sujeitos surdos nas cidades de Lajeado/RS e Estrela/RS, a partir de trajetos percorridos com o uso da câmera fotográfica. O encontro com a obra "Caminhando", de Lygia Clark (1964) serviu para que o percurso fosse pensado enquanto obra que se realiza no ato. Por vezes, um corpo inacabado, em movimento de constante recusa à fixação. Em muitas outras, apenas um corpo capturado por linhas estratificadas. Ao finalizar a pesquisa, percebe-se que a entrega do corpo é sempre algo difícil, de modo que fixa-se mais na objetividade e brevidade, do que naquilo que um corpo é capaz de produzir enquanto singularidade.
Item Description:0103-8842
1982-9949
10.17058/rea.v23i3.6083