Fatores associados à insegurança alimentar em pessoas que vivem com HIV/AIDS

Objetivo: Analisar fatores associados à insegurança alimentar em pessoas que vivem com HIV/AIDS. Métodos: Estudo transversal, realizado com 205 pacientes atendidos, de dezembro de 2016 a abril de 2017, em um hospital de referência em doenças infecciosas do estado do Ceará. Foram coletados dado...

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Main Authors: Lorena Nogueira Frota da Costa (Author), Mayra Madeira Braga (Author), Marlene da Rocha (Author), Mauricélia da Silveira Lima (Author), Wilma Félix Campêlo (Author), Cláudia Machado Coelho Souza de Vasconcelos (Author)
Format: Book
Published: Universidade de Fortaleza, 2018-02-01T00:00:00Z.
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Description
Summary:Objetivo: Analisar fatores associados à insegurança alimentar em pessoas que vivem com HIV/AIDS. Métodos: Estudo transversal, realizado com 205 pacientes atendidos, de dezembro de 2016 a abril de 2017, em um hospital de referência em doenças infecciosas do estado do Ceará. Foram coletados dados socioeconômicos (renda, ocupação, condições de residência, escolaridade), demográficos (sexo, idade, estado civil), antropométricos (peso e altura), sobre hábitos (uso de álcool, drogas e práticas de atividade física) e de segurança alimentar. Avaliou-se a insegurança alimentar por meio da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, e as suas associações, através do teste qui-quadrado de Pearson e razão de prevalência. Resultados: Do total de 205 pacientes, 68,3% (n=140) eram homens; 56,1% (n=115) tinham de 39 a 58 anos; 61%, (n=125) estavam solteiros; 60% (n=124) não estavam empregados; 49,8% (n=102) possuíam renda inferior a 1 e ½ salário-mínimo; 38,5 % (n=79) possuíam apenas nível fundamental; 47,3% (n=97) estavam sobrepesados; 70,7% (n=145) moravam com 04 ou menos pessoas; 79,5% (n=163) não consumiam álcool; 87,3% (n=179) não usavam drogas e 64,4% (n=132) não praticavam atividade física. A insegurança alimentar foi de 47,3% (n=97). Desses, 10,7% (n=22) estavam em nível grave. Encontrou-se associações estatísticas entre insegurança alimentar e faixa etária (p = 0,009), escolaridade (p = 0,013), número de pessoas por domicílio (p < 0,001) e renda mensal domiciliar (p < 0,001). Conclusão: Observou-se alta prevalência de insegurança alimentar na amostra, que esteve associada às características demográficas (idade) e socioeconômicas (renda, escolaridade e condições de moradia).
Item Description:10.5020/18061230.2018.6884
1806-1230