Medicalização do sofrimento na cultura terapêutica: vulnerabilidade e normalidade inalcançável
Este artigo parte do aumento recente do número de pessoas que recebem um diagnóstico psiquiátrico e tenta entender como a emergência de uma cultura terapêutica, na passagem da modernidade à contemporaneidade, contribuiu para esse crescimento. A hipótese a ser defendida é a de que as mudança...
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Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),
2017-04-01T00:00:00Z.
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Summary: | Este artigo parte do aumento recente do número de pessoas que recebem um diagnóstico psiquiátrico e tenta entender como a emergência de uma cultura terapêutica, na passagem da modernidade à contemporaneidade, contribuiu para esse crescimento. A hipótese a ser defendida é a de que as mudanças na cultura, ao determinarem transformações no entendimento da subjetividade, nas relações entre normal e patológico e nos próprios conceitos psiquiátricos, favorecem que mais pessoas se vejam como doentes. Seguindo uma intuição foucaultiana, analisamos aqui os efeitos que essas mudanças provocam na produção de saber a respeito dos indivíduos e os efeitos dos discursos produzidos sobre os sujeitos. |
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Item Description: | 10.29397/reciis.v11i1.1235 1981-6278 |