Um jornal no dissenso: o Correio da Manhã e a campanha contra a vacinação obrigatória
O presente trabalho é o resultado parcial de uma pesquisa que objetiva analisar como os discursos higienistas foram, por jornais do Rio, Minas e São Paulo, reproduzidos, refratados ou mesmo rejeitados durante o período conhecido hoje pelos historiadores como República Velha. O artigo traz a ana...
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Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),
2013-02-01T00:00:00Z.
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Summary: | O presente trabalho é o resultado parcial de uma pesquisa que objetiva analisar como os discursos higienistas foram, por jornais do Rio, Minas e São Paulo, reproduzidos, refratados ou mesmo rejeitados durante o período conhecido hoje pelos historiadores como República Velha. O artigo traz a análise discursiva de textos do Correio da Manhã, jornal carioca, que se notabilizou por ser um dos principais opositores, na imprensa, dos governos Pereira Passos e Rodrigues Alves, patrocinadores tanto das reformas urbanas que mudaram a feição da então Capital Federal, quanto das novas posturas administrativas em relação ao combate das epidemias. O Correio da Manhã ocupou um lugar de destaque na imprensa às vésperas da Revolta da Vacina, em 1904, acontecimento histórico que significou a materialização traumática do confronto entre discursos distintos acerca dos procedimentos públicos de combate às epidemias. É desse período que tratamos |
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Item Description: | 10.3395/reciis.v6i4.625 1981-6278 |