Industriar o professor: uma cartografia dos cinematógrafos no Brasil (1910 a 1930)
Este texto apresenta dados que caracterizam a presença (física e retórica) e a circulação do cinematógrafo na escola brasileira. A documentação consultada permite construir (ou reconstruir) parte de uma narrativa que enaltece a modernidade e o progresso na educação através da invenção,...
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Format: | Book |
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Universidade Federal de Uberlândia,
2021-04-01T00:00:00Z.
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Summary: | Este texto apresenta dados que caracterizam a presença (física e retórica) e a circulação do cinematógrafo na escola brasileira. A documentação consultada permite construir (ou reconstruir) parte de uma narrativa que enaltece a modernidade e o progresso na educação através da invenção, fabricação e comercialização de um conjunto de artefatos, entre eles o cinematógrafo. Da narrativa da modernidade, fomentada pelas Exposições Universais, às alianças entre o setor educativo e a indústria que descobre na escola um grande mercado, vai-se construindo um mapa que retrata a presença de indústrias e representantes comerciais bem como, do próprio objeto na escola. Não menos importante é a formulação do Instituto de Cinema Educativo, suas funções e atividades e às relações comerciais estabelecidas com as indústrias internacionais de cinematografia. A narrativa dos conteúdos escolares estaria assim balizada por interesses da indústria e seus aliados e porta-vozes que irão defender a necessidade de industriar o professor. |
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Item Description: | 1982-7806 10.14393/che-v20-2021-26 |