<b>De projetos da ciência à fabricação em série: educação do corpo, biopolítica e eugenia em <i>Wakolda
O filme Wakolda (2013) da cineasta argentina Lucía Puenzo toma emprestado o nome de uma boneca que representa a passagem da singularidade ao corpo projetado, fabricado e montado para ser produzido em série, servindo como metáfora do sonho/pesadelo da ciência moderna em criar corpos perfeitos a...
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Format: | Book |
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Universidade Estadual de Maringá,
2018-10-01T00:00:00Z.
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Summary: | O filme Wakolda (2013) da cineasta argentina Lucía Puenzo toma emprestado o nome de uma boneca que representa a passagem da singularidade ao corpo projetado, fabricado e montado para ser produzido em série, servindo como metáfora do sonho/pesadelo da ciência moderna em criar corpos perfeitos através do aperfeiçoamento da raça humana. A narrativa fílmica de Puenzo é uma mistura de história com caráter biográfico em meio a contextos fictícios na medida em que trata da passagem do refugiado médico nazista alemão Josef Mengele pela Argentina. Wakolda representa a tensão entre diferença e homogeneização dos corpos ao propor a fabricação, via o emparelhamento genético, de uma melhor raça. O texto tem como objetivo tencionar a biopolítica e a educação dos corpos sob o viés do conhecimento médico eugênico, partindo do pressuposto de que este denota um corpo submetido a uma tecnocracia do saber científico. |
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Item Description: | 10.4025/actascieduc.v40i4.40985 2178-5198 2178-5201 |