Ensino de português a surdos em São Tomé e Príncipe: de um paradigma de exclusão até a inclusão
Em São Tomé e Príncipe e, até 2013, os surdos não iam à escola em virtude de, segundo os professores, não "aprenderem nada". Isolados, sem outros pares para comunicar, sentiam-se desprotegidos e párias numa sociedade que não os acolhia. Em 2013, em virtude das missões humanitári...
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Universidade Federal de Santa Maria (UFSM),
2019-10-01T00:00:00Z.
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Summary: | Em São Tomé e Príncipe e, até 2013, os surdos não iam à escola em virtude de, segundo os professores, não "aprenderem nada". Isolados, sem outros pares para comunicar, sentiam-se desprotegidos e párias numa sociedade que não os acolhia. Em 2013, em virtude das missões humanitárias de otorrinolaringologia foi detetada esta situação e proposto um projeto de inclusão educativa. A partir de um projeto de emergência linguística onde a Língua Gestual de São Tomé e Príncipe nasceu, foi criada uma turma piloto integrando os alunos do 1º ciclo numa turma de surdos na escola regular. Neste processo foi elaborado um manual de português para surdos onde, partindo da Língua Gestual de São Tomé e Príncipe se iniciou um processo de implementação da literacia. Neste artigo, de metodologia descritiva, pretendemos entrelaçar os dois projetos, mostrando e discutindo as opções científicas e pedagógicas tomadas para que da exclusão se tenha conseguido a inclusão. |
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Item Description: | http://dx.doi.org/10.5902/1984686X38355 1808-270X 1984-686X |