Educação infantil em tempo integral: o que dizem as professoras?
Este artigo expõe parte dos resultados de um estudo exploratório realizado a partir de entrevistas semiestruturadas com 34 professoras de dez municípios do estado do Espírito Santo, que atuam em creches e pré-escolas públicas urbanas e rurais com atendimento em tempo integral. Tem por objetivo...
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Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul),
2021-06-01T00:00:00Z.
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Summary: | Este artigo expõe parte dos resultados de um estudo exploratório realizado a partir de entrevistas semiestruturadas com 34 professoras de dez municípios do estado do Espírito Santo, que atuam em creches e pré-escolas públicas urbanas e rurais com atendimento em tempo integral. Tem por objetivo discorrer sobre as percepções das professoras em relação à educação infantil em tempo integral, considerando três categorias analíticas: implementação do tempo integral, práticas pedagógicas e os desafios encontrados. Os resultados apontam que a implementação do atendimento em tempo integral foi motivada pela necessidade de trabalho extradomiciliar, atrelada às condições socioeconômicas das famílias, tais como situação de pobreza, risco e vulnerabilidade social. Em relação às práticas pedagógicas, as professoras revelam centralidade no trabalho de proteção e de provisão das crianças. A escassez de recursos materiais, a falta de transporte para a realização de passeios, o cansaço das crianças em virtude da longa permanência na instituição, bem como a ausência de professores durante toda a jornada são considerados desafios para a garantia de uma experiência em tempo integral com qualidade. |
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Item Description: | 10.15536/reducarmais.5.2021.2396 2237-9185 |