ID182 Eficácia e efetividade do nusinersena, risdiplam e onasemnogeno abeparvoveque para o tratamento de atrofia muscular espinhal (AME) 5q tipos I e II em relação ao número de cópias do gene SMN2

Introdução Atrofia muscular espinhal (AME 5q) é caracterizada pela degeneração dos neurônios motores inferiores que, consequentemente, leva à paralisia com atrofia muscular associada a mutações bialélicas do gene SMN1. Os pacientes com AME 5q podem ter uma ou mais cópias do gene SMN2, homólogo ao SM...

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Main Authors: Roberto Lúcio Muniz Júnior (Author), Álex Brunno do Nascimento Martins (Author), Bárbara Rodrigues Alvernaz dos Santos (Author), Ludmila Peres Gargano, Marcus Carvalho Borin (Author), Marcus Carvalho Borin (Author), Francisco de Assis Acurcio (Author), Juliana Alvares-Teodoro (Author), Augusto Afonso Guerra Júnior (Author)
Format: Book
Published: Instituto Nacional de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia, 2024-11-01T00:00:00Z.
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520 |a Introdução Atrofia muscular espinhal (AME 5q) é caracterizada pela degeneração dos neurônios motores inferiores que, consequentemente, leva à paralisia com atrofia muscular associada a mutações bialélicas do gene SMN1. Os pacientes com AME 5q podem ter uma ou mais cópias do gene SMN2, homólogo ao SMN1 mas com variações estruturais que levam a produção significativamente menor da proteína SMN funcional. A AME 5q pode ser classificada em tipos 1, 2, 3 e 4, de acordo com a idade de início dos sintomas, o número de cópias do gene SMN2 e o marco motor mais alto alcançado. Os medicamentos nusinersena, risdiplam e a terapia gênica onagemnogeno abeparvoveque foram incorporados pelo SUS para o tratamento de pessoas com 1 ou 2 cópias do SMN2. Os critérios para o uso estão descritos no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT). Este trabalho tem o objetivo de avaliar as evidências que permitam a ampliação do tratamento para pessoas com mais de 2 cópias do SMN2. As contribuições feitas pela sociedade durante o período de consulta pública da última versão do PCDT da AME 5q, solicitando a ampliação do uso para pessoas com 3 ou mais cópias do gene SMN2 motivaram a realização deste trabalho. Métodos Foram conduzidas três buscas estratégicas, uma para cada um dos medicamentos: nusinersena, risdiplam e onasemnogeno abeparvoveque, com intuito de verificar o perfil de pacientes com AME 5q, principalmente quanto ao número de cópias do gene SMN2 nos estudos de efetividade e eficácia dos medicamentos. As buscas na literatura foram realizadas nas bases de dados MEDLINE (via PubMed), EMBASE, Cochrane e Lilacs. Dois revisores distintos avaliaram independentemente os títulos e resumos dos artigos, determinaram a elegibilidade, extraíram os dados e os sumarizaram. Resultados A revisão sistemática conduzida avaliou os estudos de eficácia e efetividade do nusinersena para pacientes com AME 5q tipos I e II, tendo como foco as características da população avaliada em termos de números de cópias e idade. De maneira geral, os estudos de eficácia do nusinersena incluíram pacientes com tipo I (ou provável tipo I), sendo majoritariamente de duas a três cópias de SMN2. As evidências de eficácia do risdiplam são fornecidas por três estudos clínicos, que incluíram apenas pacientes do tipo I com duas cópias do gene SMN2. Para o onasemnogene abeparvovec foram identificados três estudos de eficácia que avaliaram pacientes com duas cópias, com o tipo I da doença. Os estudos de efetividade (n=10) incluíram pacientes com tipos I e II, sendo que em sua grande maioria os pacientes apresentavam de duas a três cópias. Apenas dois estudos de efetividade incluíram pacientes com quatro cópias de SMN2, entretanto, estes representaram apenas 10% e 2% da amostra total dos respectivos estudos. Discussão e conclusões Diante dos resultados apresentados, é possível concluir que os critérios de elegibilidade do PCDT para tratamento de AME 5q tipos I e II estão em conformidade com as evidências científicas atualmente disponíveis em relação aos medicamentos nusinersena, risdiplam e onagemnogeno abeparvoveque. Isso se justifiqca pela falta de dados suficientes que corroborem a ampliação da indicação de tratamento para pessoas com mais de 2 cópias do SMN2. No entanto, seria recomendável que os estudos apresentassem análises de subgrupo para avaliar a eficácia e/ou efetividade dos medicamentos para AME 5q de acordo com o número de cópias do gene SMN2. 
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