Impacto da infecção chagásica sobre algumas características demográficas: resultados de um estudo ecológico

Este estudo teve por objetivo analisar o impacto da infecção pelo T. cruzi sobre algumas características demográficas do Estado da Bahia, local em que a doença de Chagas se apresenta em forma endêmica. Nas áreas endêmicas, em geral, observam-se taxas de infecção similares entre homens e mu...

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Main Authors: Maurício L. Barreto (Author), Maria Eliane B. Andrade (Author)
Format: Book
Published: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, 1994-07-01T00:00:00Z.
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520 |a Este estudo teve por objetivo analisar o impacto da infecção pelo T. cruzi sobre algumas características demográficas do Estado da Bahia, local em que a doença de Chagas se apresenta em forma endêmica. Nas áreas endêmicas, em geral, observam-se taxas de infecção similares entre homens e mulheres, entretanto, entre os primeiros, principalmente na faixa etária de 30 anos e mais, têm-se observado maiores taxas de mortalidade. Foram analisados secundários referentes à prevalência da infecção pelo T. cruzi, à estrutura etária e a taxas de mortalidade, provenientes de diferentes fontes e agregados em dois níveis, municípios e microrregiões homogêneas. Observaram-se correlações positivas entre a prevalência da infecção chagásica e os indicadores de mortalidade. Esses indicadores, por sua vez, apresentaram correlações significativas com a proporção de viúvos e viúvas na população, com maior magnitude no segundo grupo. Assim, nas áreas com taxas de infecção pelo T. cruzi de 15% ou mais, observaram-se 22% mais viúvas entre as mulheres do que nas áreas indenes. Observou-se ainda que, áreas com maior prevalência da infecção apresentaram desvios em sua estrutura etária, destacando-se menor percentual de homem nas faixa de 35-44 anos de idade. A possível influência do processo migratório nesses achados não foi demonstrada. 
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