Modelos e iniciativas de biovigilância e transplante: uma revisão narrativa

Introdução: A biovigilância apresenta nova oportunidade de melhoria e segurança do processo doação-transplante. A biovigilância é definida como o monitoramento e o controle durante os procedimentos que envolvem células, tecidos e órgãos humanos desde a doação até a evolução clínica...

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Main Authors: Bartira de Aguiar Roza (Author), Denise Miyuki Kusahara (Author), João Luís Erbs Pessoa (Author), Patrícia Treviso (Author), Priscilla Caroliny de Oliveira (Author), Renata Fabiana Leite (Author), Tadeu Thomé (Author), Maria Helena Costa Amorim (Author), Janine Schirmer (Author)
Format: Book
Published: Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), 2019-11-01T00:00:00Z.
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Summary:Introdução: A biovigilância apresenta nova oportunidade de melhoria e segurança do processo doação-transplante. A biovigilância é definida como o monitoramento e o controle durante os procedimentos que envolvem células, tecidos e órgãos humanos desde a doação até a evolução clínica do receptor e do doador vivo, com o objetivo de obter e disponibilizar informações sobre riscos e eventos adversos, a fim de prevenir sua ocorrência ou recorrência. Objetivo: Descrever acerca de modelos e iniciativas de biovigilância e transplante no Brasil e no mundo. Método: Revisão narrativa da literatura nacional e internacional. Resultados: O risco está presente em todas as etapas que envolvem a doação-transplante, e implica vigilância contínua. As iniciativas de biovigilância no mundo envolvem instituições como a Organização Mundial da Saúde e o Centro Nacional de Transplantes da Itália, que apoiam o compartilhamento de informações de vigilância publicadas para fins de ensino e para maior transparência pública e que, em conjunto com Estados-membros da União Europeia, têm o objetivo de apoiar o desenvolvimento e o fortalecimento da capacidade de monitorar e controlar a qualidade, a segurança e a eficácia nessa área. O governo australiano possui uma iniciativa que coleta informações sobre eventos adversos graves e reações relacionadas à doação e ao transplante de órgãos, mas ainda não possui um sistema de vigilância integrado. O Brasil, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, possui acompanhamento da análise eventos adversos, mas os seus bancos de dados, precisam ser integrados àqueles do Sistema Nacional de Transplantes. Conclusões: É premente realizar esforço nacional para atender as inciativas internacionais com a Organização Mundial de Saúde e, assim, incorporar medidas para implementar uma cultura de qualidade e segurança no processo doação-transplante com uma modelagem assistencial inovadora, e devolver à sociedade o alto investimento realizado de modo eficiente e eficaz.
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